Como montar gôndola para lojas sem erros

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Como montar gôndola para lojas sem erros

Sumário

Muitas vezes a loja tem uma fachada linda e uma vitrine muito bem organizada, mas no armazém a exposição das mercadorias deixa muito a desejar. A gôndola para lojas precisa receber a mesma atenção por também ser um cartão de visitas.

É isso mesmo! Se o cliente sentir dificuldades para encontrar o que precisa e as prateleiras e gôndolas forem desorganizadas, a experiência de compra dele não será completa e ele pode não querer voltar à sua loja.

A seguir vamos trazer algumas dicas de como montar gôndola para lojas pensando em reter os consumidores por mais tempo no PDV. Cliente na loja e satisfeito com o ambiente é sinônimo de compras garantidas.

O planograma

A montagem de gôndola para lojas começa a partir do planograma, que é uma espécie de mapa da gôndola. Esse desenho gráfico orienta o lojista no melhor posicionamento de mercadorias e categorias no espaço.

Com a ferramenta, você vai conseguir tirar o melhor proveito possível do espaço que você tem na loja. Além disso, poderá apostar em estratégias que vão alavancar as vendas. Tudo isso aproveitando as características e a exposição do mix.

Vamos pensar em uma mercearia de bairro que vende o famoso “de tudo um pouco”. A variedade de mercadorias é grande. Sem um planograma, o varejista terá muita dificuldade de organizar os setores. 

Uma gôndola para lojas precisa ser organizada, limpa e separada por departamentos e categorias para facilitar o acesso do cliente. O planograma ajuda a executar um bom projeto de exposição de mix, alinhado a outras técnicas.

O planograma precisa ser realizado definindo quatro pontos:

  1. Quantidade de itens expostos;
  2. Separação dos tipos de produto;
  3. Altura de cada coluna;
  4. Extensão de cada fileira.

Importância do plano de gôndola para lojas 

O plano de gôndola para lojas é muito importante para fortalecer o posicionamento da marca e fazer com que o cliente se sinta satisfeito com a experiência dele no negócio. 

A gente sabe muito bem que a praticidade é na maior parte das vezes o fator mais importante para o cliente na hora de comprar. Basta olhar para o e-commerce. Por isso, as lojas físicas precisam ser atrativas.

Se o cliente encontrar a sua loja com as categorias desalinhadas e produtos na gôndola de forma aleatória e desorganizada, a imagem que ele terá do seu negócio não será das melhores.

O consumidor procura cada vez mais por uma experiência rápida e eficiente no varejo. Desapontá-lo não é uma opção!

Nesse sentido, o planograma é a porta de entrada para que você consiga harmonizar a distribuição dos produtos e facilitar o acesso do cliente a eles.

Árvore de decisão: gôndola estratégica

A árvore de decisão é um sistema que pode te ajudar a entender os critérios de compra dos seus clientes a partir do contato deles com a prateleira. Geralmente, os estímulos ao consumidor para comprar um produto da gôndola são:

  • Marca;
  • Embalagem;
  • Benefícios;
  • Sabor;
  • Qualidade;
  • Preço;
  • Oferta.

A montagem da sua gôndola deve considerar esses quesitos. A escolha, no entanto, dependerá do perfil do cliente, do segmento de varejo e do produto que ele pretende comprar.

Para descobrir a preferência do cliente você pode recorrer a pesquisas de mercado ou de público. Além disso, existem as informações compartilhadas por associações comerciais e até mesmo dados de parceiros e fornecedores.

Vamos a um exemplo prático para ilustrar o que seria a árvore de decisão e o planograma. Na seção de bebidas, o cliente quer comprar cervejas para consumo próprio, coletivo ou apenas presentear alguém.

Num plano de gôndola isso funcionaria mais ou menos assim:

  • Na posição central da gôndola, que é a que recebe maior destaque porque é onde se concentra o maior campo visual do cliente, precisam estar expostas as cervejas que são para o consumo individual. Esse destaque também precisa ser maior porque o cliente ainda não se decidiu totalmente pela compra;
  • Na parte superior da gôndola devem ser colocados os itens presenteáveis da categoria, como kits de cervejas, copos, cervejas especiais etc. Eles carecem de estar em cima, pois o cliente normalmente já chega com a intenção de comprá-los;
  • Na posição inferior são colocados os produtos maiores para consumo compartilhado, como os packs de cerveja. As embalagens são mais pesadas e ocupam maior espaço. Então, os clientes já estão esperando encontrá-las nesse local.

Estratégias para categorias

Mulher com carrinho de compras em corredor de supermercado

Existem algumas estratégias que facilitam a montagem de gôndola para lojas. A seguir vamos tratar sobre quatro delas, que acreditamos serem importantes para qualquer tipo de varejo. 

1. Produtos rotineiros

Um ponto interessante para destacar é sobre a exposição de produtos vendidos rotineiramente na loja. Eles merecem destaque nas gôndolas, bem como serem acompanhados por produtos relacionados.

Por exemplo: creme dental com escovas de dente e demais produtos de higiene bucal. Macarrão com extrato ou molho de tomate etc.

Essas estratégias são estimuladas pelo cross selling – que é quando o consumidor compra itens relacionados junto com o que ele veio buscar no mercado – e pelo up selling – que ocorre quando o cliente compra mais expondo para ele produtos que ele nem sabia que queria. 

2. Zonas quentes e frias

As zonas quentes são os espaços de maior visibilidade e acesso na gôndola e, por isso, é onde estão os produtos que vendem mais na loja. Conforme o exemplo que demos acima, geralmente são as áreas centrais das gôndolas.

As zonas frias são geralmente as extremidades da prateleira, assim como nos locais mais altos e mais baixos. Uma dica na hora de montar a gôndola é utilizar esses espaços para produtos de baixo custo e alto giro.

3. Ponta de gôndola e checkout 

Há espaços na loja fora das gôndolas tradicionais que também podem ser zonas quentes e, portanto, devem ser bem aproveitados para estimular mais vendas. São as pontas de gôndolas e a área de checkout

A ponta de gôndola se destaca no planograma porque dá visibilidade para as mercadorias sem que o consumidor precise percorrer todo o corredor, chamando muito mais atenção que o resto.

Muitos lojistas costumam usar esses espaços para montar ilhas temáticas de produtos e estimular a venda cruzada.

O checkout, por sua vez, é onde se costuma explorar produtos a granel e mercadorias-chave para as compras por impulso como chocolates, doces, snacks, pilhas, canetas entre outros.

4. A gôndola ideal

A escolha da gôndola ideal para as categorias merece atenção. Talvez você esteja fazendo tudo certo, mas ainda não tem visto muitos resultados. O problema pode ser justamente o uso das gôndolas que você tem.

É preciso considerar modelos, tamanhos, cores e até quantidade de prateleiras, tudo isso ornamentando com o espaço que você tem de exposição.

O Martins conta com um mix completo de gôndola para lojas para o seu negócio. Dá uma passadinha no site e aproveite as oportunidades. São dezenas de produtos e modelos que se adequam a sua necessidade.

Gôndola, organização e estética

Além de saber montar suas gôndolas de forma estratégica e lucrativa, você precisa tomar cuidado com o layout. Um dos erros mais comuns no varejo é não manter a estética e a organização das gôndolas.

Por isso, conte sempre com uma equipe de repositores engajada e vendedores que auxiliem nesse monitoramento para não passar uma imagem negativa da loja para o público, com as prateleiras sujas e bagunçadas.

Gostou?! Te espero na nossa próxima conversa e continue acompanhando nosso blog porque vem muito conteúdo bom por aí, ainda mais com a Black Friday dando as caras em breve.

Até a próxima!

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