Você sabia que o Brasil tem o terceiro maior mercado mundial de cosméticos? E arrisco dizer que só não somos os primeiros devido ao tamanho da população. Na nossa frente, apenas Estados Unidos e China. Esse é só um dos muitos dados que reforçam como o investimento na revenda de cosméticos vale a pena.
Para se ter uma ideia, mesmo com a pandemia, o setor não parou de crescer. De acordo com o Euromonitor International, o consumo no segmento aumentou 4,7% em 2020. Isso corresponde a R$ 122,408 bilhões em um dos piores momentos para a economia nacional.
Naquele ano, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caiu 4,1%. Inclusive, a indústria teve um desempenho 3,5% menor em relação a 2019. Ainda assim, a venda de produtos ligados à higiene pessoal, perfumaria e cosméticos avançou mais do que em 2019. Um ano antes, a alta foi de 3,9%.
Especializada em pesquisa de mercado, a Technavio identificou dados interessantes sobre o mercado nacional. Conforme divulgado pela empresa, os consumidores investem 1,5% do orçamento em cosméticos e serviços estéticos.
De acordo com o levantamento referente a 2021, o brasileiro encontrou no autocuidado um suporte para enfrentar a pandemia. Entre os entrevistados, 70% afirmaram ter mudado os hábitos em relação à saúde e cuidados pessoais.
Na revenda de cosméticos, entram tanto produtos de skincare quanto aqueles voltados para saúde e beleza do corpo todo. São exemplos o shampoo, protetor solar, desodorante, loção pós barba, sabonete e maquiagem, entre outros.
O público da revenda de cosméticos
Quem quer trabalhar com revenda de cosméticos sabe que a força está com as mulheres. Conforme apuração do site Picodi, o público feminino consome cerca de R$ 1.530 por ano em maquiagem e outros cosméticos.
Desse total, 39% aproveitam a revenda de cosméticos ao se deparar com a promoção de um produto novo. Outros 32% procuram a revenda de cosméticos para reposição de itens adquiridos.
E, qualquer que seja o motivo da compra, o fator preço é o que mais pesa na decisão dessa consumidora. Entretanto, marca, gosto pessoal e indicação de influenciadores digitais também auxiliam na escolha do produto.
Agora você deve ter muita atenção. Embora a revenda de cosméticos seja forte entre as mulheres, o público masculino não deve ser subestimado.
De acordo com recente relatório da Research & Market, o Brasil responde por 13% do consumo global de cosméticos masculinos. Em reportagem, a Você S/A apurou que os homens são um terço dos clientes de clínicas brasileiras de estética.
Revenda de cosméticos e o mercado masculino
A consultoria Research & Market aponta que o consumo masculino de cosméticos deve movimentar quase US$ 80 bilhões em 2023. Em 2020, o nicho atingiu US$ 69 bilhões em todo o mundo.
Na Infomoney, uma reportagem de maio deste ano destaca que nosso país é o segundo mercado mundial em higiene e beleza. Se você ainda desconfia do potencial da revenda de cosméticos para eles, saiba que vendemos mais de R$ 24 bilhões.
Fundada em 2013, a marca de nicho masculino Dr. Jones cresceu mais de 500% nos últimos anos. Em 2022, alcançou mais de 100 mil clientes.
Percebendo a força do mercado masculino, a fabricante abandonou o acordo de revenda de cosméticos no varejo. Com capital externo, está apostando no contato direto com o consumidor final.
Encontre bons fornecedores
Porém, não se preocupe, lojista. Ainda há excelentes marcas com foco nos homens para você trabalhar sua revenda de cosméticos. Citamos o exemplo da Dr. Jones apenas como um case de sucesso. Afinal, até a fabricante quer entrar na revenda de cosméticos!
Para conhecer e adquirir produtos de marcas voltadas para o varejo de revenda de cosméticos, temos uma dica valiosa. Acesse o Martins.com.br, que conta com um extenso portfólio tanto para o público feminino quanto para o masculino.
Bom, está aí o primeiro passo para aumentar o alcance da revenda de cosméticos femininos e masculinos: fechar boas parcerias. Como você sabe, a qualidade de uma venda começa lá no planejamento das compras.
Pelo Martins.com.br, você encontra os melhores fornecedores de cada segmento em um só lugar. Tudo isso com agilidade, garantia na entrega e negociação facilitada, pois se trata do maior atacadista da América Latina.
Oportunidades do segmento
Quer mais sugestões de estratégias para fortalecer sua revenda de cosméticos? Então continue com a gente e confira a seguir as principais oportunidades que o setor oferece.
1. Clientes que também são prestadores de serviço
Até aqui, mostramos a você que as mulheres não são as únicas clientes possíveis da revenda de cosméticos. Agora, vamos ampliar ainda mais sua visão de público-alvo.
No comparativo entre 2019 e 2021, 52% dos profissionais dos salões de beleza passaram a prestar serviços em domicílio. De acordo com a Associação Brasileira do Salões de Beleza (ABSB), o movimento começou devido às restrições da pandemia.
Contudo, esse cenário não representa uma redução no número de profissionais no mercado. Muito pelo contrário.
O que a ABSB diagnosticou foi a migração de milhares de cabeleireiros, manicures e esteticistas para a prestação de serviços. Ou seja, a revenda de cosméticos pode ter perdido a Dr. Jones, mas ganhou uma massa de prestadores de serviço.
Dessa forma, passou a ter maior destaque o consumidor que precisa de novo suporte para trabalhar. Logo, é na sua loja que ele pode ter uma importante referência.
Sendo assim, é possível investir na revenda de cosméticos como intermediário entre marcas e prestadores de serviços.
Para essa finalidade, busque oferecer produtos a preços competitivos e condições especiais. Além do mais, você também pode ampliar a adesão do profissional-consumidor inovando no atendimento.
Que tal firmar parceria com consultores, por exemplo? Ao criar pacotes de consumo com o benefício desse tipo de apoio, seu PDV cresce em valor para o cliente.
2. Unhas estão em alta
O segmento de esmaltação é outro bastante promissor no mercado de beleza e estética. Conforme a multinacional francesa de cosméticos Coty, 73% do consumo de esmaltes está nas casas.
A pesquisa ainda aponta que os profissionais não são mais estritamente femininos. Hoje, temos manicures e manicuros, além de homens adeptos aos cuidados com as unhas.
Aliás, aqui no blog temos um conteúdo bem completo sobre essa tendência do mercado de beleza e estética. Entretanto, vamos nos ater às oportunidades de investimentos que essa área oferece.
O levantamento da Coty aponta que o consumidor de esmaltes prefere qualidade e experiência a preço. Portanto, uma ideia interessante é desenvolver um setor da loja onde a revenda de cosméticos com esse foco seja altamente qualificada.
E aqui não falamos unicamente dos esmaltes, mas de todo o mix que acompanha esses itens. Removedores, acetonas, palitos para unhas, algodão, hidratantes, óleos e sprays. Esses são alguns produtos atrativos para o consumidor- mesmo o profissional.
3. Produtos ecofriendly
De acordo com o Google, 92% dos consumidores de moda e beleza querem manter uma rotina de autocuidado. Isso significa investimento em produtos de cabelo e skincare para uso em casa.
Todavia, aqueles itens fabricados sem testes em animais e com substâncias consideradas menos artificiais ou nocivas têm a preferência do consumidor. Logo, oferecer segurança sobre a origem e produção dos cosméticos aumenta o ticket médio do PDV.
Conforme a Technavio, o mercado de cosméticos veganos e naturais é um dos que mais crescem no Brasil. Estima-se que o segmento deve alcançar R$ 18 bilhões em negócios dentro de dois anos.
Portanto, vale ter atenção com essa tendência para fortalecer sua revenda de cosméticos. Os produtos veganos são aqueles cujas fabricantes não realizam testagem em animais. Sua composição também não leva nada produzido por animais, como mel ou leite.
Além disso, há o termo “produtos limpos”. Nesse caso, temos itens livres de parabenos, sulfatos, corantes e fragrâncias artificiais, entre outros mais de 600 ingredientes.
4. Beleza natural
Outra característica importante do mercado de beleza está nos procedimentos que evidenciam a beleza natural da clientela. Um levantamento da Avon mostra que 80% das entrevistadas associam esses cuidados com autoestima e bem-estar.
A empresa também constatou que 69% das entrevistadas querem se cuidar priorizando a saúde. Para 24%, as qualidades pessoais devem se sobressair após as intervenções.
Desde o cabelo, passando pela maquiagem, design de sobrancelhas e outros tipos de procedimentos estéticos: invista na valorização do público. O momento é de apoiar também quem busca evidenciar uma pele natural, um cabelo que favoreça sua textura.
Dessa forma, sua revenda de cosméticos deve apostar na oferta de produtos que contemplem a maior diversidade possível de pessoas.
Por exemplo, mantenha no estoque linhas que atendem diferentes tipos de cabelos, cacheados e lisos. Apresente marcas que cuidam dos diversos tipos de pele.
Revenda de cosméticos atrativa: para elas e para eles
Como dissemos no começo dessa conversa, o consumo do mercado de beleza também está crescendo entre os homens. “O consumidor brasileiro se preocupa bastante com a aparência e valoriza os produtos de beleza”, disse à Forbes Maurício Morgado. Ele é coordenador de varejo da Fundação Getúlio Vargas.
Quer aproveitar esse filão? Então acorde para ele. É necessário que a revenda de cosméticos do seu PDV inclua os homens. Uma possibilidade é investir em uma decoração mais unissex, com nichos especiais para eles e para elas.
A equipe precisa estar afinada com as diferentes demandas. Além de tudo, também deve estar pronta para tirar dúvidas e deixar confortável o trânsito entre uma seção e outra. Aqui, pluralidade é a palavra de ordem ao lado.
Tecnologia como aliada
Para encerrar nossa lista de oportunidades, uma última dica: invista em tecnologia. Tenha atenção especial às inovações tanto nos produtos quanto nos processos internos da empresa.
Afinal, a presença nos canais digitais se torna cada vez mais imprescindível. Quando se trata da revenda de cosméticos, chega a ser uma ponte para as boas vendas.
Pois saiba que 44% das mulheres procuram a revenda de cosméticos após assistirem análise de produtos na internet. Entre os homens, 47% são influenciados por sites especializados. Só depois, vão até a revenda de cosméticos.
Em 2021, 8% dos consumidores seguiam indicação de influenciadores digitais. Neste ano, a taxa subiu para 16%. Esses dados integram uma pesquisa da B4A Connect, responsável pela edição 2022 da Beauty Plan.
Logo, não deixe de destacar a revenda de cosméticos em suas redes sociais e outros canais de contato, como o WhatsApp. Há diversas formas de trabalhar o tema.
Você pode destacar produtos em alta nas pesquisas ou mesmo oferecer tutoriais. Esses e outros insights de mercado você também encontra aqui no blog. Inclusive, separamos uma lista de conteúdos sobre vendas nas redes sociais.
Até breve e bons negócios na sua revenda de cosméticos!
- Conteúdo desenvolvido pela Universidade Martins do Varejo – UMV.
