As franquias são um modelo de negócio onde o franqueador dá o direito ao varejista de abrir uma loja usando a sua marca, as mercadorias e os serviços oferecidos. São pelo menos sete tipos de franquias mais usuais no varejo.
Para muitos lojistas, as franquias são uma maneira mais prática para abrir o próprio negócio e iniciar em um novo ramo de atuação. Isso porque, nos tipos de franquias mais comuns, o franqueador oferece todo o treinamento e suporte para o franqueado.
As marcas já conhecidas saem em vantagem quanto à divulgação e o marketing de vendas. Mas, afinal, você sabe quais são os tipos de franquias e por que elas podem ser um bom investimento?
É sobre isso o texto de hoje. Veja a seguir os principais tipos de franquias e vantagens de ser um franqueado no varejo.
Um modelo consolidado
Antes de falarmos dos variados tipos de franquias, vamos aprender um pouco mais sobre elas.
O varejista que resolver investir em uma marca franqueada precisa ter em mente dois pontos:
- Todo subsídio necessário para manter a qualidade e o sucesso da marca;
- Pagamento de taxas iniciais e contínuas ao franqueador, bem como eventuais royalties.
É uma colaboração estratégica entre as partes do contrato de franquia, com o famoso ônus e bônus do empreendedorismo. De toda forma, com uma marca de sucesso e um bom planejamento, o investimento tem tudo para dar certo.
As franquias funcionam seguindo uma série de etapas que vão desde a escolha da marca e pesquisa de mercado até a operação diária das atividades. No varejo, os tipos de franquias mais comuns por setor de atividade são:
- Franquia de loja física;
- Franquia online e “home-based”;
- Franquia de quiosque ou stand;
- Franquia de conveniência;
- Franquia de supermercado;
- Franquia de farmácias;
- Franquia de moda e acessórios;
- Franquia de eletroeletrônicos;
- Franquia de casa e decoração;
- Franquia de livraria e papelaria.
Tipos de franquias
Considerando o modelo de negócio, os tipos de franquias dependem do formato em que o varejista pretende atuar, posicionar a sua loja e qual a disponibilidade financeira para o investimento. Vejamos:
1. Franquias tradicionais
Vamos começar conhecendo o modelo mais comum e que acaba estando associado a outros tipos de franquias: o tradicional.
As franquias tradicionais são caracterizadas pela concessão de direitos de operação de uma unidade de negócios. Ela envolve a replicação de um modelo de negócios que já é bem-sucedido e está consolidado.
Neste caso, o franqueado utiliza a marca, produtos ou serviços da franquia, porém seguindo os padrões predefinidos.
2. Microfranquias
As microfranquias são as que têm menor custo operacional e também é de baixo investimento. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o investimento deve ser no máximo até três vezes o PIB anual per capita.
Elas são modelos adaptados para pequenos empresários que buscam uma oportunidade de negócio sem precisar de um alto gasto. Como são negócios mais simples, a entrada naquele setor econômico é mais acessível.
Além do investimento inicial ser mais baixo, as microfranquias têm operações mais simples para serem gerenciadas com menos funcionários e menor estrutura.
Não precisam ser necessariamente em um espaço físico, podendo ser online, com prestação de serviço em domicílio ou móvel, como quiosques de produtos em centros comerciais e food trucks.
2. Franquias unitárias
As franquias unitárias são aquelas em que o varejista opera uma única unidade do negócio, geralmente com exclusividade de atuação em local determinado pelo franqueador, como shoppings e pátios comerciais.
Esse tipo de franquia de operação única permite ao investidor ter uma autonomia operacional maior sobre a loja na tomada de decisões pontuais. O objetivo principal é preencher a demanda da comunidade local.
A franquia unitária também costuma demandar um investimento bem menor em relação aos outros tipos de franquias.
Um exemplo de franquia unitária são aquelas lojas varejistas especializadas em um determinado segmento, como lojas de eletroeletrônicos locais com uma única unidade na cidade ou em uma região geográfica.
4. Franquias combinadas
Nas franquias combinadas, por sua vez, o franqueado pode trabalhar com duas ou mais marcas diferentes no mesmo ponto de vida. São também conhecidas como franquias híbridas.
O contrato é mais flexível, porque as condições são definidas por cada um dos franqueadores.
Entre as principais características desse modelo se destacam: diversificação de ofertas com variedade de produtos, afinidade entre as marcas, otimização de custos com marketing e logística.
Podemos mencionar como exemplo o modelo de varejo farmacêutico associado a uma clínica médica. O objetivo da franquia combinada é justamente associar marcas, produtos e serviços que se complementam para oferecer a experiência completa ao consumidor.
5. Franquias master
A franquia master concede os direitos para o varejista operar e subfranquear a marca dentro de uma área geográfica delimitada em contrato.
O master franqueado passa a ser meio que um parceiro do franqueador, para que a marca possa ser levada para determinadas regiões.
Uma das principais características das franquias master é que é necessário um investimento inicial muito alto para que o empreendedor tenha direito de exclusividade da franquia naquele local.
As grandes redes de fast food são um bom exemplo de master franquia. Geralmente, unidades da franquia em uma mesma cidade são do mesmo franqueado que pode, no máximo, subfranquear a unidade obtendo parte das taxas dessa subfranquia da marca.
6. Franquias de conversão
Elas são basicamente a transformação de um negócio independente que já existe em uma franquia. Neste caso, a empresa já estabelecida aproveita sua estrutura para passar a fazer parte de uma rede de franquias.
A padronização dos processos, no entanto, é muito importante já que o objetivo da franquia é garantir consistência nas operações e na entrega de produtos ou serviços em toda a rede.
Um supermercado de bairro, por exemplo, pode acabar virando uma franquia de conversão e se ampliar em uma rede de supermercados consolidada.
7. Franquias de desenvolvimento
Por fim, as franquias de desenvolvimento cedem o direito de exploração da marca em uma região e o franqueado pode ter mais de uma unidade, que deverá ser aberta em prazo pré-estabelecido.
Ou seja: o franqueado passa a ter o direito de expansão da marca naquela determinada região ou país. No contrato, ele concorda em abrir um número previamente estabelecido de empresas.
Esse modelo de desenvolvimento permite uma expansão mais gradual e estratégica da franquia, diferente das franquias tradicionais. Redes de restaurantes são alguns exemplos.
Agora que você sabe quais são os principais tipos de franquias no varejo, veja qual melhor atende suas necessidades e mãos à obra!
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A gente se vê na próxima!
- Conteúdo desenvolvido pela Universidade Martins do Varejo – UMV.
