Se formos olhar no dicionário o significado da palavra concorrente, o resultado vai ser mais ou menos esse: todo negócio que disputa mercado e clientes com você. A definição está correta, mas é muito simples. Existem diferentes tipos de concorrência por aí e é importante conhecer todos perto.
Concorrência não é só aquela empresa igualzinha à sua, como a maioria das pessoas pensa. É possível competir com produtos, público-alvo e até inovações – e esses tipos de ameaças podem vir de negócios com perfis bem diferentes.
Nem todo concorrente representa o mesmo tipo de ameaça, por isso o ideal é conhecer bem as particularidades de cada um para sair sempre na frente.
Veja quais são os principais tipos de concorrência e como contornar cada uma delas!
Tipos de concorrência: direta e indireta
O mundo corporativo oferece uma classificação mais complexa para os tipos de concorrência que atingem principalmente as grandes empresas. É o caso da concorrência perfeita, na qual vários negócios competem porque só um não atenderia todo o público, e da concorrência imperfeita, relacionada à existência de monopólios.
Já no universo do pequeno varejista o que mais se observa são as concorrências diretas e indiretas. Vamos aprender mais sobre elas?
Concorrência direta
Trata-se de um negócio que oferece produtos iguais e tem como objetivo alcançar o mesmo nicho de mercado e o mesmo ramo que o seu. Os pontos de venda são semelhantes e o público-alvo também.
Ou seja, para ganhar a preferência do público é preciso encontrar meios para se destacar que vão além do produto e, em muitos casos, até dos preços.
Duas lanchonetes que colocam hambúrgueres e cervejas artesanais como carros-chefe do cardápio, por exemplo, são concorrentes diretos. O mesmo vale para mercadinhos de bairro localizados em uma mesma região ou as lojas de material de construção da cidade.
Concorrência indireta
Nesse caso, trata-se de empresas que oferecem produtos similares, mas não idênticos, para um mesmo perfil de consumidor.
Para quem vende vassouras, a loja de eletrodomésticos pode ser uma concorrência por conta do aspirador de pó, que substitui o uso da vassoura. O mesmo vale para mercearias e postos de gasolina, que se tornam concorrentes quando os produtos da loja de conveniência são semelhantes aos do armazém.
Nesses casos, é importante conhecer a fundo o perfil do consumidor – ou melhor, dos consumidores. O varejista que entende que seu público não é um só, mas pessoas diferentes, com necessidades diferentes, tem a chance de oferecer um atendimento personalizado, com a variedade de produtos necessária para solucionar as dores de todos os perfis possíveis.
Até onde vai a concorrência?
Dentre os tipos de concorrência, também existem aquelas que ficam numa zona nebulosa, que não é bem direta ou indireta. É o caso daquele armazém que vende vassouras e a fábrica de vassouras que chegou na região e começou a vender para o público doméstico.
Outro caso parecido seria o de uma grande loja de departamentos que vende, dentre muitas outras coisas, algumas sanduicheiras. Para o mercadinho da esquina que trabalha com eletrodomésticos simples, dentre eles a sanduicheira, será que a loja de departamentos representa uma concorrência de verdade?
Nesses casos, embora os produtos sejam parecidos, o perfil consumidor é bem diferente. Quem compra a sanduicheira no mercadinho da esquina está em busca de uma solução rápida e provavelmente não visitaria uma grande loja de eletrodomésticos só para comprar uma sanduicheira nova.
O mesmo vale para as vassouras. Quem decide comprar direto na fábrica de vassouras não está em busca de uma vassoura para varrer a casa, mas sim 10 ou 20 vassouras para o almoxarifado da escola, por exemplo.
Isso não significa que esses tipos de concorrência devem ser ignorados por completo. Ficar de olho nos preços sempre é bom e pode ter certeza que a clientela não perde esse detalhe de vista. No entanto, esse não precisa ser o centro das suas preocupações.
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